São
sistemas para treinamento de combate,
geralmente sem o uso de armas de
fogo ou de outros dispositivos modernos. Hoje, as artes marciais,
além de praticadas como treinamento
militar, policial
e de defesa
pessoal, também são praticadas como esporte.
Hoje, o termo artes marciais é usado para todos os
sistemas de combate de origem oriental
e ocidental, com ou sem o uso
de armas
tradicionais.
No oriente, existem outros
termos mais adequados para a definição destas artes, como wu shu, na China e Bu-Shi-Do, no Japão, que também
significam artes de guerra ou "caminho do Guerreiro".
Muitas destas artes de guerra
do Oriente e Ocidente deram origem a artes que são praticadas atualmente em
todo o mundo, como: o kung fu,
o taekwondo, a esgrima, o arqueirismo (tiro com arco), o hipismo, boxe, judô, luta olímpica, ninjutsu etc. Nas
modalidades de cunho mais esportivo, (esporte
de combate) o objetivo principal são as competições. Por outro lado,
as modalidades que têm uma origem mais marcial (kombato, krav magá, etc.)
têm como objetivo a defesa pessoal em uma situação de risco sem regras, muitas
vezes com enfoque na formação do caráter do ser humano.
No Japão, estas artes são
chamadas de Bu-Dô ou "Um caminho
educacional através das lutas".
A História das
artes marciais
Sua origem confunde-se com o desenvolvimento da civilização,
quando, logo após o desenvolvimento da onda tecnológica agrícola,
alguns começam a acumular riqueza e poder e com isso o surgimento de cobiça,
inveja
e seu corolário, a agressão.
A necessidade abriu espaço para a profissionalização
da protecção pessoal. Embora a versão mais conhecida da arte marcial,
principalmente a história oriental, tenha como foco principal Bodhidharma
- monge
indiano
que, em viagem à China,
orientou os monges chineses na prática do yoga
e rudimentos da arte marcial indiana, o que caracterizou posteriormente na
criação de um estilo próprio pelos monges de shaolin -, é sabido,
historicamente, através da tradição oral
e escavações arqueológicas,
que o kung
fu já existia na China há mais de 5 000 anos. Da
China, estes conhecimentos se expandiram por quase toda a Ásia.
Japão e Coreia
também têm tradição milenar em artes marciais. No Japão, destaca-se o judô,
o caratê
e seus estilos, tais como shotokan,
bushi ryu, shito-ryu,
shorin-ryu,
o jiu-jítsu,
o quendô,
o aiquidô
etc.
Recentes descobertas arqueológicas também mostram
guardas pessoais na Mesopotâmia
praticando técnicas de defesa e de imobilização de agressores. Paralelamente, o
mundo ocidental desenvolveu outros sistemas, como o savate
francês.
Actualmente, pessoas de todo o mundo estudam artes
marciais por diferentes motivos: como condicionamento físico,
defesa pessoal, coordenação
física, lazer,
desenvolvimento de disciplina,
participação em um grupo social e estruturação de uma personalidade
sadia, visto que a prática possibilita o extravasamento da tensão
que harmoniza o indivíduo, focalizando-o positivamente. No Systema,
o enfoque na respiração proporciona benefícios físicos e psicológicos, como
diminuição do cansaço,
potencialização dos movimentos, aumento da autoconsciência
e tranquilização.
As artes marciais apresentam uma enorme variedade
de golpes. O combate no solo
emprega principalmente técnicas de quedas, chaves, torções, estrangulamentos e
imobilizações.
Socos,
chutes,
joelhadas,
cotoveladas
e até golpes com a cabeça
são, em geral, aplicados nas técnicas de combate em pé.
O termo da língua
inglesa ground and pound (que pode ser traduzido
como "socar / triturar / encurralar no chão") designa os
golpes traumáticos
desferidos contra o oponente que estiver dominado no solo.
Alguns golpes usados por diversos estilos de artes
marciais
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Existem diversos sistemas distintos de
classificação dos estilos de arte marcial, adotados por diferentes culturas em
momentos históricos específicos.
Shu
= artes chinesas, onde se encontram os estilos mais recentes e modernos, muito
destes adaptados à competição.
Shi = artes chinesas, onde se encontram estilos
diversificados, normalmente junção de várias artes marciais. ex: Kung shi
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