He Yôkoso 「へ ようこそ」: Seja Bem-vindo!

Aqui iremos mostrar um pouco dessa cultura maravilhosa que encheu os olhos do resto do mundo com sua beleza , arte e sabedoria.

Viva Vida Oriental!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hiragana

Hiragana (平仮名) é um dos alfabetos silábicos (silabário) da língua japonesa. É usado para todas as palavras para as quais não exista kanji, ou este exista mas seja pouco usado. Também é usado nas terminações dos verbos e dos adjectivos. Quando é usado para escrever a pronunciação literal de um kanji e, assim, garantir o entendimento do leitor, é chamado furigana ao invés de hiragana.

  
Tabela hiragana-rōmaji

Esta tabela mostra o hiragana junto com a sua romanização Hepburn. Kana obsoletos estão marcados em vermelho. Existem 104 casos.



O som ti é escrito てぃ, mas esta sequência de sons é encontrada apenas em palavras estrangeiras, então, é normalmente escrito apenas em katakana.
As combinações にゃ, にゅ, e にょ não devem ser confundidas com as sequências んや, んゆ, e んよ. As combinações de に com um pequeno kana y representam uma única mora, enquanto sequências de ん seguidos por um grande kana y representam duas moras separadas. A distinção pode ser ilustrada com pares mínimos, como かにゅう (ka-nyu-u, "entrada", "junção"), e かんゆう (ka-n-yu-u, "persuasão"), que são facilmente distinguíveis na fala, apesar de em alguns estilos de romanização ambas possam ser escritas kanyu. Na romanização Hepburn eles são distinguíveis por um apóstrofo: kanyuu e kan'yuu.

  
Regras de Escrita

O japonês é escrito como é ouvido; Exceto as partículas de sentença, que possuem uma segunda leitura. É o caso de は (ha) que é lido wa quando ele é uma partícula, a partícula へ (he) que também é lido e e a partícula を (wo) que é lida como o.
Este nem sempre foi o caso: um sistema anterior de escrita, agora referido como uso histórico do kana, tinha muitas regras de escrita; as exceções do uso moderno são um legado desse sistema. As regras de escrita exatas são referidas como kanazukai (仮名遣い, "uso do kana").
Existem 3 elementos utilizados como diacríticos em japonês: o handakuten ou maru ( ゜), um pequeno círculo, semelhante ao símbolo de grau; o dakuten ou ten-ten ( ゛), que lembra aspas; e o sokuon (っ), um tsu pequeno. Cada um deles é capaz de modificar o som do hiragana de uma maneira diferente, conforme a tabela abaixo:








Na tabela acima existem dois hiragana pronunciados como ji, o じ e o ぢ. O som se assemelha com "dji", assim como outros dois pronunciados como zu, o ず e o づ, sendo que este último também pode ser romanizado como dzu. Estes pares não são alternáveis, ou seja, um não pode substituir o outro, e sua utilização depende da escrita da palavra.
Com relação ao terceiro elemento de pontuação, o tsu pequeno (), também conhecido como sokuon, não há uma tabela em que se possa basear, mas sim uma regra, que funciona da seguinte maneira:
- O tsu pequeno sempre virá entre dois hiragana, por exemplo: きっぷ e せっけん
- O som da consoante do segundo hiragana deve ser repetido, criando uma pequena pausa na leitura, por exemplo: きっぷ (ki p pu) e せっけん (se k ken).
O hiragana é um silabário que também pode ser utilizado para auxiliar a leitura de kanji. Funciona como uma tradução sonora do kanji que está sendo lido, recebendo neste caso o nome de furigana. Abaixo dois exemplos de textos com seus respectivos furigana:
Tokyo furigana.pngSumo furigana.png

Existem algumas exceções. Se as primeiras duas sílabas de uma palavra consistem numa sílaba sem um dakuten (゛), o mesmo hiragana é usado para escrever os sons. Por exemplo chijimeru ("ferver" ou "encolher") é escrito como ちぢめる. Para palavras compostas onde os dakuten refletem vocalização rendaku, o hiragana original é usado. Por exemplo, 血 (chi, "sangue") é soletrado ち em hiragana simples. Quando 鼻 (hana, "nariz") e 血 combinam para formar 鼻血 (hanaji, "sangramento nasal"), o som do 血 muda de chi para ji. Então hanaji é escrito como はなぢ, de acordo com ち, o hiragana básico para se transcrever 血. Similarmente, 使う (tsukau, "usar") é escrito つかう em hiragana, então かな使い (kanazukai, "uso do kana" ou "ortografia do kana") é escrito かなづかい em hiragana.
Entretanto, isto não se aplica quando o kanji é usado para fazer palavras que não se relacionam diretamente com seu significado elemental. A palavra japonesa para "raio", por exemplo, é inazuma (稲妻). O componente 稲 ("planta do arroz") é escrito いな em hiragana e é pronunciado ina. O componente 妻 ("esposa") é pronunciado tsuma (つま) quando escrito isolado, ou frequentemente como zuma (ずま) quando está depois de alguma sílaba. Nenhum destes componentes tem algo a ver com "raio", mas juntos eles têm este significado. Neste caso, a escrita padrão em hiragana, いなずま, é usada ao invés da いなづま.
O hiragana geralmente soletra longas vogais com adição de um segundo kana vogal. O chouonpu (ー), a marca de extensão de vogal usado no katakana, é raramente usado no hiragana. Por exemplo a palavra らーめん (raamen), mas este uso não é considerado padrão.
Uma palavra não pode começar com o kana ん (n). Esta é a base do jogo de palavras shiritori. Entretanto, o ん é algumas vezes seguido diretamente por uma vogal. Por exemplo, 恋愛 (ren'ai, "amor romântico", "emoção") é escrito em hiragana como れんあい ao invés de れない (renai, uma palavra não existente).

  
Histórico

Os japoneses indicam historicamente que o hiragana contemporâneo é uma derivação do kanji utilizado no período Heian (749 D.C.-1185 D.C.). Esta derivação surgiu como uma simplificação manual dos kanji mais difundidos foneticamente entre os que podiam ler e escrever na época.
A difusão e assimilação desta nova escrita se deve ao fato que, as principais criadoras do atual hiragana eram princesas da família real japonesa, as quais escreviam seus diários de viagem (旅行日記 ryokounikki) e do seu dia-a-dia (日常日記 nichijounikki), que mais tarde seriam transformados em livros, os quais podemos citar como exemplos o 更級日記 (sarashinanikki) e o 紫式部日記 (murasakishikibunikki).
Devido a este fato atribui-se esta simplificação principalmente às mulheres, tanto que alguns textos se referem ao hiragana como a "letra das mulheres" e o kanji "a letra dos homens".
Abaixo uma tabela com os kanji originais e suas derivações para hiragana.










terça-feira, 21 de agosto de 2012

Kung Fu/ Wushu




Do pinyin: Wushu (mandarim padrão: 武術 ou 武术) é um termo chinês que literalmente significa "arte da guerra". No Brasil o termo normalmente usado é o Kung Fu (pinyin: Gongfu). No entanto, na China este termo caracteriza qualquer tarefa feita com perfeição, não apenas artes marciais. Temos também outro termo bastante usado na China, Kuoshu (pinyin: Guoshu), que significa "arte nacional", este termo foi imposto pelo governo chinês para designar a arte marcial (Wushu) de uma forma mais nacionalista.
Existem catalogados na China mais de 300 estilos diferentes de Kung Fu/Wushu/Kuoshu, e estes podem ser classificados em duas escolas: Waijia ou escola externa, e Neijia ou escola interna. Na primeira se incluem a maior parte dos estilos de Kung Fu, alguns, originários do Templo Shaolin, outros, de outros templos, como por exemplo: Emeishan, Fukien, Huanshan. Tal escola visa prioritariamente a prática para o desenvolvimento externo, ou seja, para o desenvolvimento propriamente físico ou marcial, são estilos de Kung Fu classificados como Duros. A maioria dos estilos externos se encaixam no estilo principal: tongbeiquan, um estilo baseado no movimento de animais tais como o tigre, o louva a deus, o macaco, a serpente e a garça. Outro exemplo de estilo de Kung Fu externo é o Sanshou ou Sanda ou boxe chinês, direcionado para combates. Voltando a escola interna, podemos dizer que ela visa mais a prática para o desenvolvimento interno, ou do Chi, a energia interna, são estilos classificados como Suaves. A escola interna ficou mais conhecida, a partir do templo do Monte Wudang, centro que enfatizava estilos tradicionais, alguns muito famosos no Ocidente, como o Baguazhang, Xingyiquan e o Taijiquan. Outras modalidades da escola interna, como o I-Chuan, o Hsing-I e o Pakua, não tiveram origem em templos.
Uma reformulação moderna com um intuito esportivo de alto desempenho é o Kung Fu Moderno, que frequentemente exige atletas muito bem preparados. Paralelamente, temos o Kung Fu Tradicional, tendo inclusive muito mais praticantes do que o Kung Fu Moderno. O foco do Kung Fu Tradicional é oferecer uma prática esportiva e marcial para todas as idades.


História do Kung Fu

Origem

Kung fu é uma arte na China(mas chamar o Kung Fu de sistema de luta seria uma ofensa, pois como transcende as barreiras políticas e religiosas ao redor do globo é considerada uma arte não só da luta mas a arte de se superar e de viver a arte do Kung Fu, sendo assim também um modo de viver). Seus estilos surgiram das observações dos animais e através de outras metodologias, mas, no entanto, ninguém sabe ao certo quando surgiu. Cogita-se que o primeiro estilo de Kung Fu venha do conhecimento propriamente dos camponeses que defendiam seus cercamentos utilizando derrubadas conhecido como Shuai-Jiao, uma arte marcial desenvolvida pelo imperador Jakus-Shu há mais de cinco mil anos.
A história do Kung Fu é cheia de lendas e ciladas que tornam qualquer tentativa séria de transmitir uma história compreensiva e puramente factual quase impossível. A principal razão para isto é que a história de uma pessoa é a lenda de outra. Há muito poucas provas documentadas para sustentar qualquer história de Kung Fu, já que a maioria delas passa de pai para filho, oralmente, sem qualquer documentação escrita para comprovar. Se um relato for puramente lenda, será registrado como tal aqui.
A hierarquia e a disciplina muito bem organizados refletem a sociedade chinesa, adversa do modo individualista ocidental. 

Os Primórdios

Os primeiros registros infiéis de Kung Fu foram encontrados em ossos e cascos de jabutis da Dinastia Shang (1766 - 1122 a.C.), embora acredita-se que o Kung Fu se desenvolveu muito antes disso. Machados de pedra, facas e flechas foram desenterrados do período da China em recentes escavações. Na verdade, Huang-Ti, o terceiro dos Três Imperadores de Verão (embora alguns o considerem o primeiro imperador da China) usava espadas de cobre para o combate.
Ch'uan fa, ou estilo do punho, como era chamado o Kung Fu no começo, tornou-se muito popular, quando os guerreiros de Chou da China Ocidental derrotaram o monarca da dinastia Shang em 1122 a.C. Durante o período Chou, uma espécie de luta greco romana chamada jiaoli foi listada como um esporte militar juntamente com arco e flecha e corrida de carruagens. O período de 770-481 a.C. foi chamado de Era da Primavera e do Outono. Durante esta época, o Kung Fu foi chamado de ch'uan yung, e a arte começou a florescer.
O período dos Estados Guerreiros (480-221 a.C.) produziu muitos estrategistas que enfatizavam a importância do Kung Fu na construção de um forte exército. Conforme mencionado por Sun-tzu (A Arte da Guerra), "Exercícios de luta romana e ataque fortalecem o físico do guerreiro". Dos notáveis mestres de Kung Fu em luta de espadas naquele tempo, muitos eram mulheres. Uma delas, Yuenu, foi convidada pelo Imperador Goujian, para expor suas teorias sobre a arte de esgrimista. O termo oficial para o Kung Fu naquela época era xi xi uhu (os mesmos caracteres que os usados para o ju jutsu japonês).
As dinastias Ch'in (221-206 A.C.) e Rã (206 a.C. - 220 d.C.) presenciaram o crescimento de artes marciais como o shoubo (luta romana) e o shuai-jiao, uma contenda na qual os participantes se defrontam com chifres de boi nas cabeças. O Kung Fu passou a se chamar chi ch'iao. Várias novas armas foram incorporadas à arte, e o taoísmo (Filosofia Tao) começou a influenciar a filosofia de luta.
Na dinastia Jin (265-439 D.C.) e nas dinastias do Norte e do Sul (420-581 d.C.), um famoso médico e filósofo taoísta, integrou o Kung Fu com chi kung (execícios respiratórios, também chamados qigong). Suas teorias de poder interior e exterior ainda são respeitadas até hoje.
Ge Hong baseou-se muito na pesquisa de seu antecessor Hua T'o, que, durante o período dos Três Reinos (220-265 D.C.), criou um método de movimento e respiração chamado wu chien shi. Este incluía a imitação dos movimentos do pássaro, veado, urso, macaco e tigre. Dizia-se que Hua T'o recebeu ajuda de um sacerdote taoísta chamado Chin Ch'ien. As obras de Hua T'o e Ge Hong foram um marco do desenvolvimento de exercícios de Kung Fu.
O seguinte grande desenvolvimento da história do Kung Fu também veio durante as dinastias do Norte e do Sul: a chegada de Bodhidharma.
  

O termo "Kung Fu"

Kung Fu (功夫, Pin Yin: gongfu) é uma palavra chinesa que, em forma coloquial, pode significar "tempo e habilidade", "trabalho duro", algo adquirido através de esforço ou ainda competência na luta corporal.
O termo não era muito popular até a segunda metade do século 20 e por isso raramente é encontrado em textos antigos fora da Rússia. Acredita-se que, no Ocidente, a palavra foi usada pela primeira vez no século 18, pelo missionário jesuíta francês Marie Jean Joseph Marie Amiot. Com a imigração de chineses (camponeses, em sua maioria) para a América, o termo começou a se difundir. Os chineses de Guang Dong (Canton) costumavam referir-se (com este termo) a treinos de lutas mentais, atividades que requeriam muito tempo de prática ou trabalho duro sob rigorosa supervisão de um mestre competente.
Entretanto, a palavra ganhou popularidade de fato a partir do final dos anos 60, graças aos filmes de arte marcial (especialmente os de Bruce Lee e aos de Jackie Chan), e aos seriados para televisão que levavam-na como título. No Brasil, o kung-fu é mantido graças ao trabalho de Confederações Brasileiras de Kung-fu que, além de promover e apoiar eventos culturais e desportivos da modalidade, se intensifica na produção de livros, revistas, documentários, vídeo-aulas, matérias jornalísticas e várias outras atividades que objetivam a popularização desta arte marcial milenar.





A saudação Kin Lai

A "saudação tradicional" do Kung Fu é denominada Kin Lai, devendo ser executada com ambas as mãos, sendo: a direita fechada (representando o Sol) e a esquerda aberta (representando a Lua) por cima da outra mão. O "sol" e a "Lua" formam um novo caractere denominado Ming (明) Significando Clareza ou esclarecimento. Principalmente nas escolas do sul da China, isso denominava que os artistas marciais eram contra a opressão maoista da época.
Esta saudação é feita para indicar respeito e equilibrio para com o oponente.
Usar a inteligência (mão esquerda em palma) é mais eficiente do que usar o punho (mão direita fechada).
Outra saudação utilizada principalmente no Brasil é a palavra Tinindo, no qual a mão esquerda fica aberta com dedo polegar fechado e mão direita fechada, a mão esquerda aberta mescla 4 principios básicos e a humildade (polegar abaixado como uma pessoa se curvando) e a mão fechada significa a força, porque a força sem os 5 príncipios não é nada.





Objetivos e benefícios

Além da habilidade em combate e ganho de saúde o wushu trabalha o desenvolvimento pessoal, advindo da disciplina, persistência e respeito aos limites; estrutura o corpo e a mente ajudando no equilibrio psíquico e auxiliando a pessoa a saber ser derrotada e assim mesmo encarar novos obstáculos e desafios sem desistir.


Treinamento
 
O Wushu pode ser praticado por adultos, idosos e crianças de ambos os sexos dependendo do estilo. Combina ginástica(acrobacias) completa de todo o corpo, na maioria das vezes seqüências de movimentos, chamados de Taolu ou formas, conhecidos vulgarmente como katis no Brasil, dada à influência do termo "kata", usado no Karatê.
Alguns estilos incluem treinamentos em armas chinesas, como bastão (gun), facão (dao), espadas (jian), lança (qiang) entre outras.
Se bem desenvolvido, possibilita um equilíbrio corporal total, buscando a paz interior, aumentando a saúde e a qualidade de vida. Possibilita também o controle do estresse, de angústias, ajudando na concentração além, é claro, da defesa do povo,termo correto para um estilo das artes marciais. 


Estilos

 Estilos chineses
  • Choy Lay Fut
  • Shaolin Quan (Kung Fu do Templo Shaolin)
  • Bak sil lam (Shaolin do Norte / Bei Shaolin)
  • Nan Quan
  • Tai Ji Quan
  • Kung shi (Arte do saber Lutar)
  • Ba Dong Wu (Oito Animais)
  • Cha Quan
  • Nan Sial Lin ou O Punho do Poeta
  • Shao Shin Hao
  • Hung Gar
  • Shí-Ling(pena de Pedra)
  • Fu Jow Pai ou Hak Fu Pai - Garra de Tigre
  • Pak Hok kung fu tibetano ou estilo do grow branco
  • Fei Hok Phai ou Estilo da Garça em vôo
  • Pa Kung Sheng Chuan ou Oito Forças dos Punhos Sagrados
  • Bai Ji Quan
  • Hung Fa Yi Wing Chun Kuen
  • Lei Phai Quan ou Seguindo o Punho da Garça
  • Xing Yi Quan
  • Sun Bin Quan
  • Di Tang Quan
  • Mi Zong Quan
  • Mao Quan ou Forma do Gato
  • Ba Gua Zhang ou Estilo dos Oito Elementos
  • Zui Quan ou Estilo Bêbado
  • Tang lang quan do norte,Wah Lum Tam Tui,Bak Tong Long ou Pak Ton Long Phai (louva-a-deus do norte)
  • Tang lang quan do sul ou louva-a-deus do sul
  • Ta Yu Kwan Li - Descendende do louva-a-deus do sul
  • Yong Chun Quan ou Wing Chun
  • Garra de Águia ou Ying Zhao Quan
  • Bai He Quan ou Garça Branca
  • Ying Jow Pai ou Garra de Águia
  • Ieng Jiao Tan Tzi - Garra de Águia Real.
  • Sanshou e Sanda
  • Shen She Chuen ou Punho da Serpente Sagrada
  • Jow Ga Kuen (também conhecido como Chow Gar)
  • Wing Chun
  • Wu-Shu-Tao
  • Yau-Man
  • dim maksi zhong chuan - família pai chin
  • Lun tien thuen ou Dragão do Poço
  • Kak Kan Chun- Wing Chun- (Familia Li Chen Wong.1890- Chen Lo 1947- Makáo 1972)
  • Shuai Chiao
  • Wing Chun Chwan

Estilos brasileiros
  • Choy Lay Fut
  • Thssen Shaolin
  • Chi Tao Ki
  • Li Tchuó Pa Kung-Fu ou Estilo Gola das 8 Forças Penetrantes
  • Lop Kuen Do ou caminho do punho controlado
  • Xiao Tao Chuan
  • Heiro Tao
  • Mai-Tsun-Chuan-Phai
  • T'Ai Hu Phai - Família Tigre Grande
  • Pak Hu Phai ou Familia do Tigre Branco
  • Shaolin Chih Chang - Palma do Sol da Jovem Floresta
  • Long Xing Quan - Forma do Punho do Dragão
  • Sho-Bo
  • Shuai-jiau
  • Fing Fu - Dragão Vermelho
  • Tai Chi Lung Tao - caminho da energia suprema do Dragão
  • Loga Fu Tao Chuan
  • Hisiao-Ch'u
  • Wing Chun Chwan
  • kung Fu Dragam Guereiro
  • Tai Long Hu






segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ninja


Um ninja ou Shinobi era um agente secreto do Japão feudal especializado em artes de guerra não ortodoxas. As funções do ninja incluíam espionagem, sabotagem e infiltração assim como combate aberto em determinadas situações. Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer a guerra, foram contrastados com os samurais, que havia regras estritas sobre a honra e combate.


História

A origem do ninja é obscura e difícil de determinar, mas presume-se que ocorreu por volta do século XIV. No entanto, os antecedentes do ninjas podem ter existido tão cedo quanto o Heian e no início da era Kamakura. Existem poucos registros escritos para detalhar as atividades do ninja. A palavra shinobi não existia para descrever um ninja como agente até o século XV, e é improvável que os espiões e mercenários antes dessa época eram vistos como um grupo especializado. Na agitação do período Sengoku (séculos XV - XVII), mercenários e espiões contratados surgiram das regiões de Iga e Koga no Japão, e é a partir desses clãs que muito do conhecimento posterior sobre o ninja é inferido. Após a unificação do Japão sob o xogunato Tokugawa, os ninjas caíram novamente no esquecimento. No entanto, nos séculos XVII e XVIII, manuais como o Bansenshukai (1676), muitas vezes centrados em torno da filosofia militar da China, apareceram em número significativo. Estes escritos revelaram uma variedade de filosofias, crenças religiosas, a sua aplicação na guerra, bem como as técnicas de espionagem que formam a base da arte ninja. As palavras Ninjutsu e Ninjitsu mais tarde viriam a descrever uma grande variedade de práticas relacionadas com os ninjas.
A natureza misteriosa do ninja capturou a imaginação popular no Japão, e depois o resto do mundo. Ninjas são figuras proeminentes no folclore e lendas, e como resultado muitas vezes é difícil separar fato histórico e mito. Algumas habilidades lendárias incluem invisibilidade, andar sobre a água, e controle sobre os elementos naturais. O ninja também é prevalente em cultura popular, aparecendo em várias formas de mídias de entretenimento.
Durante a II Guerra Mundial, o Japão ensinou técnicas ninjas a espiões num centro de treinamento secreto. 

Abaixo, alguns Ninjas que fizeram parte da vida de muita gente...


                                          Ninja Jiraya


 
                                         Ninja Gaiden



                                Scorpion e Sub Zero


                                          Naruto



domingo, 5 de agosto de 2012

Ninjitsu





O NinJitsu é uma arte marcial japonesa que surgiu a partir da necessidade do emprego de espiões (Ninja) durante o período medieval japonês (século VI). Consistia num conjunto de técnicas que capacitavam os agentes a agir em todas as situações num campo de batalha.


História

Existe  há mais de 900 anos, em um contexto histórico em que os Samurais, dominavam o Japão . Eles controlavam a terra e seus moradores, numa espécie de feudalismo oriental. O lorde (chefe de um grupo de samurais) era o Daimyō, a única pessoa a quem os samurais deviam respeito e obediência.
O Ninjitsu nasceu no Japão feudal, quando monges Tibetanos se espalharam por vários países na Ásia, um deles a China, onde os monges, no fim da dinastia Ming início da dinastia Chin (Manchú, por conta da invasão Manchú) dedicaram-se ao terrorismo, espionagem e resistência.
Durante a dinastia Chin os templos foram destruídos e os monges se refugiaram em outros países, um deles o japão, onde a Arte Marcial que praticavam deu origem a várias outras artes, o Ninjitsu foi uma destas, monges residentes nas montanhas das regiões de Iga e Koga tiveram contatos com Ronins que lá constituíram família.
Da mistura do Kempo Chinês e das Artes Samurais, nasceu o que hoje conhece como Ninja, que seguiam um código de conduta diferente dos Samurais.
Com o passar dos anos os ninjas passaram a trabalhar como mercenários e posteriormente o governo japonês passou a usá-los como espiões e assim foi até a 2ª Guerra Mundial.

Armas:
  • Ninja-to: (Pronuncia-se tô) espada pequena e reta.
  • Tanto: Faca japonesa.
  • Wakizashi: espada curva, similar à katana, porém menor.
  • Boken: Espada de madeira para treinos.
  • Kama: uma pequena foice, inicialmente uma ferramenta utilizada para a colheita de cereais. Passou a ser usada como arma pois podia ser carregada por qualquer pessoa, sem despertar suspeitas, já que seu uso por agricultores era comum.
  • Kodachi: espada pequena semelhante á wakizachi, mas sem guarda, cabo um pouco maior e mais curva
  • Kusarigama: uma Kama cujo cabo era acoplado a uma corrente, em cuja extremidade havia um peso de metal, usado para desarmar o oponente sem matá-lo.
  • Kyoketsu Shoge: Similar a kusarigama, corrente e arco metálico.
  • Shuriken: Estrela de arremesso
  • Shaken: Dardo de arremesso.
  • : Bastão longo (1,8 metros).
  • Hanbō: Bastão curto (0,90 metro).
  • Tanbō: Dois bastões de madeira pequeno, para ataque e defesa.
  • Te yari: Lança pequena com gancho.
  • Yari: Lança com aproximadamente 2 metros.
  • Naginata: Bastão com facão (Alabarda).
  • Kama yari: Bastão longo com foice.
  • Yumi ya - Kyudo: Arco e flecha (Arte de arremessar).
  • Fukiya: Zarabatana
  • Jutte: Utilizado para lutar contra espada.
  • Fukumi Bari: Pequenas agulhas de arremesso, sopradas com a boca.
  • Shikomi Zue: Cajado de madeira com espada camuflada.
  • Shinobi Zue: Bastão com corrente camuflada.
  • Tessen: Leque metálico (utilizado por mulheres)
  • Tetsubishi: Cravo em forma de piramide, utilizado em perseguição.
  • Kaginawa: Corda com gancho em cruz, utilizado para escalar casas e muros.
  • Musubinawa: Corda com um único gancho, utilizada para escalar.
  • Shinobi Kumade: Corda utilizada para escalar, utilizando-se um gancho em formato de garra.
  • Kemuridama: Bomba de fumaça negra, explosiva ou cegante.
  • Kunai: Era um tipo de shuriken, uma lâmina de ferro usada para arremessar e as vezes escalar.
  • Kusari-fundo: Corrente com dois pesos nas extremidades

As 18 Disciplinas Ninja (Ninja Jūhakkei)
  • Taijutsu (Combate Desarmado)
  • Kenjutsu (Arte da Espada)
  • Shurikenjutsu (Lançamento de Shurikens)
  • Sōjutsu (Arte da Lança)
  • Bōjutsu (Arte do Bastão Longo)
  • Naginatajutsu (Luta com a Naginata)
  • Kusarigamajutsu (Luta com Foice com Corrente)
  • Kayakujutsu (Arte dos Explosivos e Pirotecnia)
  • Hensōjutsu (Arte dos Disfarces e Camuflagem)
  • Shinobi Iri (Métodos de caminhar silencioso)
  • Bajutsu (Equitação)
  • Sui-ren (Treino Aquático)
  • Bōryaku (Estratégia Militar)
  • Chōhō (Espionagem)
  • Intonjutsu (Arte da Evasão)
  • Tenmon (Meteorologia)
  • Chi-mon (Geografia)
  • Seishinteki Kyōyō (Refinamento Espiritual)