Os primeiros bonsais foram cultivados pelos chineses há muitos milênios. Conta-se que na China primitiva os homens mais ricos e cultos afastavam-se das cidades para contemplar nas montanhas todos os fenômenos da natureza, buscando harmonia, contentamento e tranquilidade para o espírito. Durante suas perambulações, esses homens encontravam várias curiosidades e entre elas estavam as árvores anâs, cujas formas belas e exóticas os fascinavam de tal maneira que estees as tiravam de seu ambiente natural para replantá-las nos vasos de seus jardins particulares. No princípio, como encontradas em seu habitat, porém, lentamente, técnicas de aperfeiçoamento de suas formas, principalmente por meio da poda, foram evoluindo, chegando-se a moldar com as mãos o novo formato de uma árvore. Do ano 618 a 1280 a China viveu sua "Idade do Ouro", tornando-se o centro cultural de todo Oriente, atraindo embaixadores, sábios e mercadores dos países vizinhos. Entre estes povos estava o Japão, que imediatamente ficou encantado com a arte do bonsai, levando alguns poucos exemplares para sua terra. Aí também os mais abastados form os primeiros a poder ter e contemplar essas pequeninas árvores. Contudo, graças aos seus jardineiros, que aprimoraram ainda mais o cultivo do bonsai, com o uso de alporquias( Método de reprodução assexuada de plantas), não demorou muito para que todas as classes pudessem ter seus próprios vasos. A introdução do Bonsai no Ocidente aconteceu em 1909, durante uma exposição em Londres, onde a delegação japonesa expôs uma coleção denominada "Árvores Pigmeus". A partir daí, o interesse foi geral. Hoje, os bonsais estão presentes praticamente no mundo todo, causando ainda o mesmo fascínio de quando foram contemplados pela primeira vez.
Cuidados para se manter um bonsai
Uma árvore bonsai pode durar até mais de 300 anos e por isso mesmo ela jamais está pronta, requerendo um verdadeiro ritual de conhecimento e sensibilidade.
Embora se possa encontrar as mais diversas espécies de áres bonsais, as plantas mais indicadas são aquelas de folhas miúdas, entre elas: pyracantha, certas azaléias, coníferas, flamboyant, pinheirinho e sibipuruna. Sua muda deve ser vigorosa e sadia. O correto é deixá-la crescer normalmente por dois anos ou até que esteja a um palmo da terra.
Nessa fase, tira-se a planta do vaso e corta-se o broto e a ponta da raiz principal, assim como 1/3 do volume das raízes menores. Esta operação de ser feita o mais depressa possível, para evitar o ressecamento. É feito, então, o reenvasamento da planta. Para tanto, lava-se muito bem o vaso, colocando-se sobre ofuro de escoamento da água uma pequena tela e imediatamente alguns pedriscos, o que agirá como filtro, não deixando a tera escapar. Em seguida deve-se encher o vaso com uma mistura de 7 volumes de terra saibrosa ou preta, 2 volumes de areia com a mesma granulação, 3 volumes de humus e 1/4 de composto de calcário e farinha de osso, com pequenas quantidades de superfosfato e sulfato de potássio. Todos esses componentes devem ser peneirados secos e separadamente em três peneiras de tamanhos diferentes: na do tipo "café", "arroz" e "fubá", respectivamente. O pó retido na peneira do tipo "fubá", deve ser guardado para dar o acabamento superficial no arranjo. Uma vez cheio o vaso, misture bem os componentes com a ajuda de um "háchi" (pauzinho usado pelos orientais nas refeiçoes) para que haja uma consistência uniforme envolvendo todas as raízes. Essa mistura deve ser trocada de ano em ano nas plantas frutíferas quando jovens e a cada dois anos quando tiverem idade avançãda. Nas coníferas a troca deve ser feita de cinco em cinco anos.
Os adubos orgânicos devem ser aplicados no início da primavera em pequenas doses de quinze em quinze dias até o outono, contudo, a quantidade exata varia de acordo com as espécies.
As regras são feitas diariamente na parte da manhã, se necessário. uma dica para saber se a planta precisa de água é introduzir na terra um palito: se este sair limpo é porque ela necessita, se sair com fragmentos de terra é sinal de que não há necessidade. Use na água algumas gotas de ácido muriático para alimentar a planta com a quantidade de acidez correta.
As podas são necessárias tanto para evitar que a planta cresça como também para dar a forma que se deseja. Nas árvores que florescem na primavera a poda deve ser feita logo depois que as flores caem, retirando todas as folhas mortas. Nas que floresçem no outono, logo após o surgimento das flores, extirpando as folhas mortas. Sempre que podar um ramo, preste atenção antes na existência de gemas ao longo dos ramos que darão origem aos novos brotos. Veja se o local escolhido para fazer o corte será exatamente aquele que se quer que nasça novos ramos, pois é assim que se assegura a forma escolhida. Toda vez que se podar um galho, sua raiz também deverá ser podada para que se forme um sistema radicular sadio e volumoso.
Como para todo ser vegetal, a luz para o bonsai também é essencial. Uma árvore deve receber o sol da manhã, até no máximo meio-dia. Procure colocá-la sempre em áreas externas, porém se quiser mantê-las dentro de casa, deixe-a somente por três dias seguidos, compensando com um volume maior de água. Quanto à ação da chuva, não se preocupe, o bonsai pode receber chuva a vontade, sem prejudicar seu crescimento.
Cuidados para se manter um bonsai
Uma árvore bonsai pode durar até mais de 300 anos e por isso mesmo ela jamais está pronta, requerendo um verdadeiro ritual de conhecimento e sensibilidade.
Embora se possa encontrar as mais diversas espécies de áres bonsais, as plantas mais indicadas são aquelas de folhas miúdas, entre elas: pyracantha, certas azaléias, coníferas, flamboyant, pinheirinho e sibipuruna. Sua muda deve ser vigorosa e sadia. O correto é deixá-la crescer normalmente por dois anos ou até que esteja a um palmo da terra.
Nessa fase, tira-se a planta do vaso e corta-se o broto e a ponta da raiz principal, assim como 1/3 do volume das raízes menores. Esta operação de ser feita o mais depressa possível, para evitar o ressecamento. É feito, então, o reenvasamento da planta. Para tanto, lava-se muito bem o vaso, colocando-se sobre ofuro de escoamento da água uma pequena tela e imediatamente alguns pedriscos, o que agirá como filtro, não deixando a tera escapar. Em seguida deve-se encher o vaso com uma mistura de 7 volumes de terra saibrosa ou preta, 2 volumes de areia com a mesma granulação, 3 volumes de humus e 1/4 de composto de calcário e farinha de osso, com pequenas quantidades de superfosfato e sulfato de potássio. Todos esses componentes devem ser peneirados secos e separadamente em três peneiras de tamanhos diferentes: na do tipo "café", "arroz" e "fubá", respectivamente. O pó retido na peneira do tipo "fubá", deve ser guardado para dar o acabamento superficial no arranjo. Uma vez cheio o vaso, misture bem os componentes com a ajuda de um "háchi" (pauzinho usado pelos orientais nas refeiçoes) para que haja uma consistência uniforme envolvendo todas as raízes. Essa mistura deve ser trocada de ano em ano nas plantas frutíferas quando jovens e a cada dois anos quando tiverem idade avançãda. Nas coníferas a troca deve ser feita de cinco em cinco anos.
Os adubos orgânicos devem ser aplicados no início da primavera em pequenas doses de quinze em quinze dias até o outono, contudo, a quantidade exata varia de acordo com as espécies.
As regras são feitas diariamente na parte da manhã, se necessário. uma dica para saber se a planta precisa de água é introduzir na terra um palito: se este sair limpo é porque ela necessita, se sair com fragmentos de terra é sinal de que não há necessidade. Use na água algumas gotas de ácido muriático para alimentar a planta com a quantidade de acidez correta.
As podas são necessárias tanto para evitar que a planta cresça como também para dar a forma que se deseja. Nas árvores que florescem na primavera a poda deve ser feita logo depois que as flores caem, retirando todas as folhas mortas. Nas que floresçem no outono, logo após o surgimento das flores, extirpando as folhas mortas. Sempre que podar um ramo, preste atenção antes na existência de gemas ao longo dos ramos que darão origem aos novos brotos. Veja se o local escolhido para fazer o corte será exatamente aquele que se quer que nasça novos ramos, pois é assim que se assegura a forma escolhida. Toda vez que se podar um galho, sua raiz também deverá ser podada para que se forme um sistema radicular sadio e volumoso.
Como para todo ser vegetal, a luz para o bonsai também é essencial. Uma árvore deve receber o sol da manhã, até no máximo meio-dia. Procure colocá-la sempre em áreas externas, porém se quiser mantê-las dentro de casa, deixe-a somente por três dias seguidos, compensando com um volume maior de água. Quanto à ação da chuva, não se preocupe, o bonsai pode receber chuva a vontade, sem prejudicar seu crescimento.
O equilíbrio harmonioso
Um bonsai bem-tratado tem uma forma harmoniosa, equilibrada e aparenta a sua idade. Ele deve ser olhado de um único lado, pois só assim se tem a imagem real de sua estrutura perfeita. Sempre que possível, deixe-o com um perfil triangular, o tradicional "três pontas", que simboliza o céu, o homem e a terra. O tronco deve ser grosso, diminuindo suavemente até o ápice, com casca de textura equivalente a sua idade. Jamais os galhos principais inferiores devem obstuir vista do tronco, o qual é considerado elemento básico estrutural. Na parte inferior do tronco devem existir raízes grandes expostas e bem-distribuídas, formando, assim, uma base forte e segura, ajudando a realçar o aspecto da idade avançada. É muito importante que exista proporção no tamanho entre as partes do bonsai. As folhas, flores e frutos devem viver em harmonia permanente dentro do vaso.
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